sábado, 3 de julho de 2010

Era uma vez uma Copa

1 Dunga
1 Atchim (Jorginho)
9 Sonecas (M. Bastos, Gilberto Silva, Daniel Alves, Luis Fabiano, Josué, Kléberson, Grafite, Gilberto, Julio Baptista, Ramires)
1 Dengoso (Kaká)
7 Mestres (Júlio Cesar, Maicom, Lúcio, Juan, Robinho, Nilmar e Elano)
4 Figurantes do Castelo (Doni, Gomes, Thiago Silva, Luisão)
1 cavalo do Príncipe (Felipe Melo)
1 Madrasta (Imprensa)
1 Branca de Neve (Cristiano Ronaldo hehe)
190 milhões de Zangados (Não vou dizer os nomes por questões óbvias! haha)
E 1 Feliz.
Quem é o Feliz? Eu.
Não que eu esteja feliz com a eliminação, longe disso. Mas esperei 12 anos pra ver novamente um Brasil x Holanda em Copa do Mundo, um duelo que eu vi em 94 e 98, sempre cheio de emoção e guardo sempre na memória. Brasil x Holanda é pra mim como um Fla x Flu; Copa sem Brasil x Holanda é como Trakinas sem recheio: a gente até come, mas sente falta de alguma coisa. E, pra quem é amante do futebol, não tem como ficar muito triste com o jogão que foi; e, no fim, venceu quem jogou melhor. Uma Copa de surpresas (como Eslováquia, Gana e Paraguai) e de figurinhas carimbadas (Argentina, Alemanha, Brasil, Holanda). Uma Copa que, para mim, não deixou a desejar, até agora, em emoção. E, como amante do futebol, defendo que emoção vale mais que resultado (obviamente se o Flamengo não estiver jogando! hahaha).
Era uma vez uma Copa. A Copa de 2010. Uma Copa que viu a seleção brasileira sair pela porta da frente e de cabeça erguida, apesar das lágrimas nos olhos. Esta história eu farei questão de contar para os meus filhos, capítulo por capítulo. Ao contrário daquela de 2006.